quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Teoria e a Prática da Projeção da Consciência

O conhecimento a respeito da projeção da consciência está, atualmente, bastante disseminado entre as pessoas que estudam os assuntos espirituais. Há numerosos livros, pesquisas e cursos técnicos tratando deste tema com seriedade. Existem, inclusive, algumas instituições sérias que se dedicam exclusivamente à pesquisa e divulgação dos assuntos projetivos. Entretanto, a grande maioria das pessoas que trabalham nessa área são teóricos que não realizaram a projeção consciente. São pessoas que estudam tecnicamente o assunto e acabam se apaixonando por ele, seduzidas pela abrangência consciencial que a experiência extracorpórea oferece. Geralmente, escoram-se nas pesquisas de algum projetor famoso e, baseados nestas informações, acabam escrevendo livros e ministrando cursos. Tecnicamente, alguns sabem bastante sobre as diversas teorias projetivas, porém, falta-lhes o mais importante que é a vivência e a prática extrafísica, só adquiridas através da experiência real. Não sentem na pele o que é um ataque extrafísico e não têm a mínima noção prática do que seja uma viagem extracorpórea até os planos extrafísicos densos (umbral). Não sabem o que é a paz e a alegria íntima de ter participado extrafisicamente de trabalhos de assistência espiritual. Trabalham intelectualmente com as idéias da Projeciologia, mas não possuem uma idéia real do que seja uma projeção do corpo mental ou uma expansão da consciência, pois são experiências que só podem ser plenamente entendidas por quem as vivencia, afinal, são vivências transcendentais, que extrapolam os limites dos parâmetros tridimensionais humanos. É como disse certa vez um autor: "Mais vale um grama de prática, do que uma tonelada de teorias". Fazendo uma analogia, é como um projetista de carros de fórmula 1 que projeta todos os detalhes do veículo, sabe tudo sobre cada peça, assiste à todas as corridas, cronometra com precisão o tempo de cada volta e faz estatísticas cada vez mais detalhadas; conversa com os pilotos e, em função das informações dadas por eles, elabora novos métodos e projetos. Entretanto, nunca sentirá na própria pele a pressão física e psicológica de estar dirigindo um veículo a alta velocidade; não terá a vivência do que é o suor nervoso escorrendo pelo rosto; não saberá na prática o que é a emoção de uma ultrapassagem bem feita; não sentirá a agonia de ver um colega de profissão morto na pista, após um acidente automobilístico; nem sentirá o prazer e o alívio de subir no pódium, após uma vitória difícil. Não obstante esses fatores, dirá o projetista que entende muito de fórmula 1. Da mesma maneira, o projeciólogo teórico coloca-se frente à Projeciologia. Entretanto, o que determina realmente a qualidade do projeciólogo é seu jogo de cintura espiritual, e isto só será adquirido mediante a vivência das experiências extrafísicas. Por outro lado, encontramos diversos projetores que se projetam com bastante freqüência, mas que não têm muita noção da maneira como o fenômeno ocorre. Sabem que se projetam, mas não entendem nada da mecânica que rege os fenômenos projetivos. Podemos fazer uma analogia com os médiuns psicofônicos que não gostam de estudar. Perguntados como "incorporam", dizem simplesmente que sentam na mesa mediúnica, relaxam e o fenômeno psicofônico ocorre. Porém, não sabem explicar como o mesmo se processa. Muitos projetores têm o duplo etérico bem solto, bastando um pequeno relaxamento para que o psicossoma se destaque do corpo físico. Perguntados como se projetam, dizem simplesmente que se deitam e se projetam espontaneamente. Porém, não sabem explicar a causa do fenômeno e nem como se projetam. Para o pesquisador inteligente, apresenta-se claramente um impasse: por um lado a maioria dos projeciólogos são teóricos, vivendo às custas de experiências alheias; sendo assim, não têm como ensinar aos outros aquilo que eles mesmos não sabem fazer. Por outro lado, a maioria dos projetores, embora tendo a vivência extrafísica, não sabem explicar como a projeção ocorre, nem tampouco como ensiná-la para outros. Naturalmente, chega-se à conclusão de que as pessoas mais capacitadas para ensinarem a projeção da consciência são os projetores, que realizam com freqüência a experiência e que, ao mesmo tempo, estudam bastante todos os aspectos técnicos que envolvem o fenômeno. Se o amigo leitor pesquisar profundamente a extensa literatura sobre a projeção da consciência, observará que as melhores obras são aquelas escritas por projetores-pesquisadores, encontrando nelas as melhores técnicas de projeção, já que foram desenvolvidas através da própria experiência e pesquisa, ou adquiridas através de informações mediúnicas confiáveis. Podemos acrescentar que o melhor projeciólogo, além de ser projetor-pesquisador, é aquele que também usa, em seu trabalho, a mediunidade avançada, bem desenvolvida e equilibrada com o potencial projetivo. Entre os melhores autores que procuraram dar bastante detalhes e orientações precisas a respeito das técnicas de projeção, podemos citar: Dr. Waldo Vieira (autor dos livros "Projeções da Consciência" e "Projeciologia"), Sylvan Joseph Muldoom (autor do livro "Projeção do Corpo Astral"), Robert Allan Monroe (autor do livro "Viagens Fora do Corpo") e Yram (pseudônimo do ocultista e médium francês Marcel Liuz Fohan, autor do livro "El Medico del Alma").

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